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Dilma pede desculpa a cubano alvo de protesto

23 de outubro de 2013 
 
Presidente sancionou ontem o programa Mais Médicos, que passa a dar registro aos profissionais estrangeiros ainda nesta semana
 
Lígia Formenti
 
Ao sancionar ontem o programa Mais Médicos, a presidente Dilma Rousseff pediu desculpas ao médico cubano Juan Delgado, que foi vaiado em Fortaleza por brasileiros ao sair do primeiro dia do curso de acolhimento. "Não apenas pelo fato de ele ter sofrido um imenso constrangimento ao chegar ao nosso País, do ponto de vista pessoal e do governo, eu peço nossas desculpas a ele", discursou a presidente. 
 
Em seu discurso, pouco antes, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, já fiz era uma homenagem ao médico estrangeiro que, ao chegar a Fortaleza, foi alvo de fortes protestos. 
 
"O corredor polonês da xenofobia não representa o espírito do povo brasileiro ou mesmo da maior parte dos médicos do País", disse Padilha. Ele pediu ao profissional, que estava na plateia, que se levantasse. O médico foi aplaudido pela público presente à cerimônia.
 
 
Registro. O Ministério da Saúde, com a sanção, passa a dar ainda esta semana o registro para profissionais estrangeiros atuarem no programa Mais Médicos. A atribuição está prevista na lei que regula o programa.
 
 
A carteira de registro terá itens de segurança para dificultar a falsificação, como a marca d'água da Casa da Moeda, visível apenas sob a luz, e letras em alto relevo com os dizeres "Ministério da Saúde". No primeiro momento, deverão receber o documento - que autoriza estrangeiros a trabalhar nas áreas definidas pelo governo por um período de três anos - 680 integrantes do Mais Médicos, entre eles, 11 profissionais que haviam ficado de "recuperação" no primeiro curso de acolhimento e agora foram aprovados. Também deverão receber o registro nesta fase os 2.180 formados no exterior que participam da segunda etapa do programa.
 
 
Até agora, dos 1.232 médicos que estão em atividade, 748 são brasileiros. No acordo de cooperação firmado entre a Organização Pan-Americana e o governo brasileiro, até o fim do ano o número de médicos cubanos recrutados para trabalhar no País deve chegar a 4 mil. 
 
A expectativa do governo é de que até abril 12 mil médicos estejam atuando no programa. 
 
O representante da Organização Pan-Americana no Brasil, Joaquim Molina, afirmou que ainda este ano o contrato com o governo brasileiro deverá ser renovado, pois ele tem duração até o início do próximo ano. 
 
As negociações, além da ampliação do prazo, deverão abordar também o recrutamento de mais profissionais. O número e a data para uma nova leva de médicos cubanos, no entanto, ainda não estão definidos.
 
Registro
 
55
 
profissionais estrangeiros ou formados no exterior escolhidos para atuar no Estado de São Paulo pelo programa Mais Médicos não tinham registro até ontem. 0 Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) alegava 23 irregularidades para conceder o pedido.
 
NA WEB
 
Online. Confira discurso da presidente Dilma estadao.com.br/e/leimaismedicos
 
Fonte: O Estado de S. Paulo


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