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Imperatriz realizará seu primeiro transplante renal pelo SUS em novembro

15 de outubro de 2013
 
Ministro da Saúde estará na cidade para inaugurar serviços de urologia e nefrologia.
 
Imperatriz - O primeiro transplante renal da história da medicina em Imperatriz pelo Sistema Único de Saúde (SUS) já tem data e local para acontecer: 8 de novembro, no Hospital Santa Mônica. O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, estará em Imperatriz para lançar o serviço.
 
 
A informação é da secretária municipal de Saúde, Conceição Madeira, que considera a implantação do serviço um marco na história da saúde pública de Imperatriz.
 
 
A secretária considera a efetivação desse serviço não só uma vitória da cidade, mas, sobretudo, dos médicos urologistas e nefrologistas. "Esse passo que estamos dando na saúde trará grandes benefícios para os doentes renais crônicos do município e região, que agora não vão mais ter de se deslocar para outros centros para serem submetidos a transplante", afirmou Conceição Madeira, ressaltando o fundamental apoio do deputado federal Chiquinho Escórcio (PMDB).
 
 
Sobre problemas renais crônicos, a secretária informou que o Município mantém uma estrutura básica de atendimento aos pacientes, que fazem tratamento por meio do SUS em clínicas conveniadas com a Prefeitura.
 
 
Nesses centros, os usuários têm acesso a consultas, acompanhamento e hemodiálise. Mas, em casos de transplantes, os pacientes são encaminhados a outros centros (como São Luís e Fortaleza), por meio do programa Tratamento Fora do Domicílio (TFD).
 
 
Atualmente, existem duas clínicas especializadas em tratamento de nefrologia em Imperatriz que atendem cerca de 390 pacientes com problemas renais crônicos. Com a chegada do transplante, a secretária de Saúde avalia que a vida dessas pessoas será facilitada, já que não precisarão mais sair da cidade para buscar uma solução.
 
 
Unidade móvel - A secretária de Saúde de Imperatriz informou ainda que, no mesmo dia do transplante renal, o ministro Alexandre Padilha fará oficialmente a entrega da unidade móvel de prevenção e combate ao câncer, um ônibus com quatro consultórios e um mamógrafo digital com capacidade para 50 exames por dia, que atuará no trabalho preventivo não só do câncer de mama, mas também do de útero, próstata e pele.
 
 
De acordo com Conceição Madeira, essa conquista é também resultado de audiências do prefeito Madeira e do deputado Chiquinho Escórcio com o ministro, em Brasília.
 
 
O resultado positivo também é resultado das muitas audiências no Ministério da Saúde com executivos da companhia Vale e com representantes da Fundação Pio XII, sediada em Barretos (SP). A equipe que vai trabalhar na unidade móvel já foi treinada no Hospital da Fundação Pio XII.
 
 
Mais Substituição
 
O transplante é a substituição dos rins doentes por um saudável de um doador. É o método mais efetivo e de menor custo para a reabilitação de um paciente com insuficiência renal crônica terminal. A técnica cirúrgica e os cuidados do transplante renal foram estabelecidos como tratamento adequado em 1965.
 
Diálise
 
Hoje, no Brasil, cerca de 35.000 pacientes com insuficiência renal crônica estão em tratamento pela diálise. Destes, somente 3 mil conseguem ser transplantados anualmente. No Brasil, só 10 % dos pacientes que estão na lista de espera conseguem o transplante.
 
Mortalidade
 
A mortalidade em hemodiálise em todo o mundo e no Brasil é de 15 a 25% por ano. Somados, os pacientes transplantados (10%) aos que morrem em hemodiálise (15 a 25 %) restam anualmente 65 a 75 % de pacientes na lista de espera. A esse grupo deve-se somar os novos renais crônicos que surgem todo o ano, em torno de 35 a 50 para cada 1 milhão de habitantes.
 
Fonte: O Estado do Maranhão


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